Turistas são agredidos em tentativa de assalto no Pelourinho, em Salvador

Crescente onda de violência no Pelourinho afeta turismo e negócios locais em Salvador

No último sábado (22/04), mais um episódio de violência foi registrado no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador. Dois turistas foram vítimas de uma tentativa de assalto e agressão na região da Igreja de São Francisco. Segundo informações, este foi o quinto assalto registrado somente no mesmo dia.

A situação de violência tem se tornado cada vez mais frequente na região, afastando turistas e prejudicando os negócios locais. Na semana passada, oito turistas ingleses foram assaltados na porta da Casa do Benin, durante o show. Em média, são registrados dois assaltos por dia no Pelourinho.

O tenente-coronel Ceita, do 18° BPM, afirmou que a polícia está dando apoio aos turistas e que os autores dos crimes já estão sendo identificados. No entanto, a situação tem se tornado cada vez mais preocupante e tem gerado indignação na população.

O ator Érico Brás, dono do restaurante ‘Ó Paí, Ó’, localizado no Terreiro de Jesus, usou sua conta no Instagram para denunciar a onda de violência na região e lamentar a morte de um funcionário por causa do crime. Ele destacou que a situação atual do estado o fará demitir mais trabalhadores.

A violência no Pelourinho tem se tornado uma preocupação crescente, não apenas para os turistas, mas também para os moradores e empresários locais. Medidas precisam ser tomadas para garantir a segurança da região e a tranquilidade dos visitantes.

HOJE EU CHOREI. Chorei pela ausência de Alex, um funcionário exemplar que foi assassinado na semana passada por motivos que só a polícia e sua investigação podem nos responder. Mas chorei também pelo estado que está esse lugar chamado Pelourinho. Largado, abandonado, sujo, sem segurança e vítima da ausência absoluta da PM e da vontade política de resolver os problemas desse CENTRO HISTÓRICO tão bem quisto pelo Brasil”, explicou Érico.

“Chorei hoje porque terei que demitir mais funcionários, além dos que já foram demitidos e que estão nessa foto. Eles construíram e dão fôlego a esse projeto. Projeto que me lançou como empresário no ramo da gastronomia. Chorei porque não consigo dar uma contrapartida nesse lugar onde nasceu minha família paterna, onde nasci para o cinema, onde me divertir muitas vezes”, disse.

“A ausência de Alex hoje é o extremo do motivo pelo qual chorei mas a demissão de desse grupo da fotografia, também. Mas o descaso e irresponsabilidade do Estado e da ausência da vontade política que vem a galope da ausência absoluta da PM tem me deixado muito triste. Não vou desistir porque eu sou um homem de Axé, porque sustento várias famílias com esse projeto, porque Exu me permite espalhar alegria para os que já passaram e passarão por aqui. Mas que dá vontade… dá. Enfim, enxuguei minhas lágrimas e espero cenas dos próximo capítulos”, completou o ator.

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