Uma caçamba pegou fogo nesta segunda-feira (23), por volta das 18h, no Estaleiro Enseada Indústria Naval, localizado na Enseada do Paraguaçu, em Maragogipe.
Segundo populares a fumaça pôde ser vista por todo o distrito de São Roque do Paraguaçu, o que deixou os moradores da região apreensivos.
Não há informações sobre possíveis feridos, nem o que motivou o incêndio.
Há mais de 50 anos, na noite de 31 de dezembro, acontece, na comunidade quilombola de Enseada do Paraguaçu, a entrega da barquinha nas águas do rio Paraguaçu. Trata-se de uma forma de agradecimento a Iemanjá pela fartura da pesca, além de pedir paz, prosperidade e muita luz, renovando a fé de toda comunidade que acredita nessa manifestação religiosa e cultural, ao ofertar para Iemanjá as suas oferendas.
A organização da tradicional festa foi realizada por três moradoras da comunidade, devotas de Nossa Senhora do Rosário e da Rainha do Mar, Ana Licia Nascimento da Silva Cruz, Benielia Rosario de Souza e Aldaíza Nascimento. Para elas, a tradicional festa da Barquinha de Enseada é de extrema importância para a comunidade católica, onde a tradição é passada de geração em geração por Dona Ditinha e não pode morrer.
O início do cortejo pelas ruas da comunidade, que em 2022 contou com a presença de cerca de 200 pessoas, entre curiosos e devotos, se deu às 19:00 horas e chegou ao Porto às 23:30 horas, quando um grupo embarca com a barquinha com as oferendas para serem entregues à Rainha das Águas por volta da meia noite, sob cânticos, rezas, danças e fogos de artifícios. Ao final do ofertório, foi passada a bandeira para a nova comissão organizadora, integrada por Benimacio Rosario de Souza e Benimarcos Rosario de Souza, que dará continuidade aos festejos em 2023.
Integrou o escopo da licença ambiental da Enseada a realização do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC), instrumento de identificação, documentação e registro de bens culturais previsto pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, que visa promover a possibilidade de “conhecer, identificar e inventariar os bens culturais que compõem a dinâmica cultural da região e seus rebatimentos no território correspondente à área de influência do empreendimento.
A elaboração da cartilha Nosso Patrimônio correspondeu a uma ação de devolução dos resultados do Levantamento Preliminar. Na Cartilha está apresentada a seleção de algumas referências culturais significativas identificadas no INRC, representando um instrumento de comunicação com o objetivo de preservar e incentivar tanto a preservação dos bens culturais, bem como a disseminação e divulgação de seu significado simbólico.
Os programas de educação ambiental e comunicação social da Enseada têm como meta trabalhar temas específicos, considerados de grande relevância para a gestão de recursos naturais e humanos. Eles foram desenhados para atender tanto os trabalhadores do empreendimento quanto as comunidades do seu entorno.
A ENSEADA, como empresa engajada nas causas contemporâneas da sustentabilidade, tem se empenhado na conservação e na gestão eficiente de recursos naturais e sociais sob sua responsabilidade. Por isso, acredita na atuação diferenciada de seus integrantes.
Solicite a sua Cartilha de Patrimônio Cultural e Arqueológico, segundo volume da Coleção Educação Ambiental e conheça outros patrimônios da sua região. Seja um agente disseminador das informações culturais e do patrimônio histórico da sua região.
O processo de demarcação territorial da Comunidade Quilombola Enseada do Paraguaçu, situada no município baiano de Maragogipe, já tramita na Justiça há 15 anos, sem solução. Diante do longo período de inércia, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) acatou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) e determinou um prazo para que Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) conclua o procedimento.
A ação determina que o Incra tem 48 meses para concluir o processo de demarcação, sendo 12 meses para finalização do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) e 36 meses para conclusão das etapas posteriores da regularização fundiária, sob pena de multa diária a ser revertida em favor a comunidade.
O prazo foi estabelecido em julgamento realizado no ano passado pelo TRF1 e corresponde ao mesmo tempo determinado pela Justiça Federal na sentença de primeiro grau aplicada ao órgão responsável pela demarcação.
Em recurso, o Incra alegou incapacidade operacional, orçamentária e técnica para cumprimento da sentença. Sustentou ainda que o procedimento de titulação de área delimitada como comunidade quilombola é complexo, solicitando efeito suspensivo da decisão, o que garantiria prazo maior para a autarquia. A reportagem entrou em contato com o órgão e aguarda um posicionamento.
No entanto, ainda segundo o parecer ministerial, o desrespeito aos prazos vem sendo praxe na atuação do Incra em relação à titulação de territórios quilombolas. Nos últimos 27 anos, a autarquia concluiu apenas 3% da demanda de regularização quilombola.
“São mais de 1200 processos administrativos nos escaninhos do Incra sem resposta efetiva. Continua a dívida histórica para com os negros do Brasil”, destacou o procurador regional da República Francisco Guilherme Vollstedt Bastos.
A demora excessiva é vista pelo MPF como um atentado contra os princípios básicos da administração pública, como a eficiência, legalidade e moralidade. Principalmente por ser um caso de interesses de extrema relevância, que envolve direito à saúde, à vida e à dignidade humana, não cabendo o argumento da limitação financeira.
Diante das alegações, o MPF ainda reforçou que o país integra a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que determina que os governos devem adotar medidas para garantir a proteção dos direitos de propriedade e posse das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos interessados, indígenas ou remanescentes de quilombos.
Com foco no desenvolvimento sustentável, a Bamin ocupa uma posição estratégica como player global na produção e comercialização de minério de ferro
A Bamin alcançou a marca de um milhão de toneladas de minério de ferro exportadas através do Terminal Marítimo de Enseada, em Maragogipe, no Recôncavo Baiano. O marco é resultado do embarque de produção da Mina Pedra de Ferro em 22 navios que zarparam da Bahia em direção ao mercado internacional, entre junho de 2021 e o final deste ano de 2022.
Com foco no desenvolvimento sustentável, a Bamin ocupa uma posição estratégica como player global na produção e comercialização de minério de ferro, produzido no município baiano de Caetité, região sudoeste da Bahia.
Enquanto o Porto Sul, na costa de Ilhéus, está em fase de construção, com previsão de operações a partir de 2026, a Bamin avança na sua produção e exportação com o suporte do Terminal de Enseada.
A Bamin está construindo um novo corredor logístico de integração e de exportação para a mineração e para o agronegócio, investindo R$ 20 bilhões nos projetos que incluem a Mina Pedra de Ferro, em Caetité, na Bahia, e os projetos de soluções de logística integrada: Porto Sul, em Ilhéus, e o Trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste – FIOL, que ligará Caetité a Ilhéus, com 537 km de extensão. A previsão é de que a FIOL Trecho 1 e o Porto Sul estejam prontos em 2026.
Dia 11 de novembro foi a vez do Projeto “Esporte para o Futuro” ser lançado na sede comunitária do quilombo de Enseada do Paraguaçu. A ação contou com a presença de professores, alunos, lideranças e moradores, totalizando 31 participantes.
O Projeto é uma iniciativa da Associação de Pescadores (as), Marisqueiros (as), Lavradores (as) e Moradores (as) de São Roque e Enseada do Paraguaçu – APMALAM, executado pela Enseada Indústria Naval, com apoio da Copa Engenharia Ambiental, que disponibilizaram materiais esportivos como bolas oficiais, atabaques, berimbaus, pandeiros, shorts e coletes, para o desenvolvimento das modalidades de futebol e Capoeira. Esta ação beneficiará, a princípio, cerca de 50 crianças, jovens e adolescentes que têm nessas práticas esportivas uma vocação local.
O apoio da Enseada Indústria Naval tem o intuito de contribuir tanto para o desenvolvimento socioeducacional, reconhecendo o esporte como instrumento eficaz de inclusão e transformação social, como também para valorização das manifestações culturais e fortalecimento da identidade local.
Para o Mestre Marreta, da Associação Sociocultural de Capoeira Gamelo, que há cerca de seis anos desenvolve projetos sociais nas comunidades de São Roque e Enseada do Paraguaçu: “Nosso trabalho com a Capoeira é de suma importância para as crianças e adolescentes de nossa comunidade os acolhendo para que não fiquem vulneráveis às situações ruins que a sociedade oferece. O apoio da empresa Enseada Naval vem nos ajudar a fazer um trabalho ainda mais de qualidade pois com as ferramentas certas o sucesso com as crianças e adolescentes é garantindo. A Capoeira é vida, não é só um esporte, capoeira é cultura, é arte, é dança, é filosofia de vida, capoeira é respeito ao próximo e inclusão. Complementa o Mestre.”
De acordo com o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a Roda de Capoeira – inscrita no Livro de Registro das Formas de Expressão, em 2008 – é um elemento estruturante de uma manifestação cultural, espaço e tempo, onde se expressam simultaneamente o canto, o toque dos instrumentos, a dança, os golpes, o jogo, a brincadeira, os símbolos e rituais de herança africana – notadamente banto – recriados no Brasil.
Originada no século XVII, desenvolveu-se como forma de sociabilidade e solidariedade entre os africanos escravizados, estratégia para lidarem com o controle e a violência. Hoje, é um dos maiores símbolos da identidade brasileira e está presente em todo território nacional, além de praticada em mais de 160 países, em todos os continentes. Desde 2014 é reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
A Coelba informa que o fornecimento de energia elétrica será temporariamente interrompido nesta quinta-feira, 17/11, das 09h às 15h, na comunidade da Enseada do Paraguaçu, em Maragogipe.
Serão atingidas às seguintes localidades:
Avenida Comendador Campos
Largo do Céu
Praça da Igreja
Povoado Enseada do Paraguaçu
Povoado Lago do Céu
Povoado Piacaveira II
Rua Boa Vista
Rua da Cancela
Rua da Pitangueira
Rua do Alto, Rua do Céu
Rua do Porto
Rua Nova da Enseada
Travessa da Cancela
Travessa do Céu
Travessa do Porto
O desligamento será necessário para que os técnicos da empresa realizem, com segurança, serviços de melhoramento na rede elétrica do local.
Esta programação poderá sofrer atrasos ou ser cancelada sem aviso prévio, devido à impedimentos técnicos. Caso os trabalhos sejam concluídos antes do horário previsto, a rede será energizada sem qualquer outra comunicação.