Um pastor de Moçambique, Francisco Barajah, de 39 anos, fundador da Igreja Evangélica de Santa Trindade, faleceu em 15 de fevereiro após tentar jejuar por 40 dias e 40 noites, em imitação ao que Jesus teria feito no deserto, de acordo com a Bíblia. O jejum prolongado levou o pastor a um estado crítico, e ele foi diagnosticado com anemia aguda e insuficiência dos órgãos digestivos.
Familiares relataram que no 25º dia de jejum, o pastor já tinha perdido peso ao ponto de não conseguir mais se levantar, tomar banho ou andar. Ele foi levado ao hospital, mas apesar dos esforços dos profissionais de saúde em reidratá-lo com soro e alimentá-lo com líquidos, ele não resistiu.
Os fiéis da igreja Santa Trindade afirmaram que o jejum era uma prática comum na comunidade, porém, nunca havia sido feito por tanto tempo. O irmão da vítima também mencionou que Barajah já sofria de pressão alta, levantando a possibilidade de que a causa da morte tenha sido relacionada a condições médicas pré-existentes.
O caso levanta questões sobre a prática do jejum prolongado e a responsabilidade religiosa, destacando a importância de buscar orientação médica adequada e estar ciente dos riscos à saúde ao realizar práticas religiosas extremas. É fundamental que líderes religiosos e comunidades de fé promovam práticas religiosas responsáveis, priorizando a saúde e o bem-estar dos fiéis, e respeitando os limites do corpo humano