Uma mulher de 24 anos foi presa em flagrante acusada de asfixiar seu filho de apenas 3 meses até a morte devido ao choro da criança. O crime ocorreu em Itapevi, na Grande São Paulo, e foi descoberto quando a suspeita levou o bebê já sem vida ao Pronto Socorro Amador Bueno.
De acordo com a versão dada por Aline Nascimento Santos, ela havia amamentado o bebê na noite anterior e o colocado para dormir. Quando seu companheiro, Gabriel de Souza Hyppolito, levantou para trabalhar, ele encontrou a criança sem respirar. A mulher alegou que um pouco do leite havia escorrido da boca do bebê quando o pegou.
No entanto, a médica que atendeu o caso desconfiou da história, uma vez que a criança não apresentava sinais de afogamento por leite, mas sim obstrução mecânica das vias respiratórias, de acordo com o laudo do exame necroscópico. Além disso, a criança também tinha marcas de maus tratos, como assaduras não tratadas e hematomas.
Diante das evidências, a mulher acabou confessando o crime. Ela admitiu que, na madrugada de sexta para sábado, não suportando mais o choro do bebê, deu a chupeta para a criança, enrolou sua cabeça em um cobertor e o virou de bruços até o choro parar. Seu companheiro também confessou que havia mentido na primeira declaração.
A suspeita alegou que a gravidez foi indesejada e que não amava o bebê, o que teria motivado o crime. O casal teve sua prisão temporária determinada pela juíza Carolina Conti Reed, do Juízo de Audiências de Custódia de Itapecerica da Serra, no fim da noite.
Esse trágico caso de homicídio chocou a cidade de Itapevi e reforça a importância de buscar ajuda e apoio em situações de dificuldades com a maternidade ou paternidade, em vez de recorrer à violência. O caso segue em investigação pelas autoridades competentes