Adolescentes que morreram afogados na praia da Ribeira, em Salvador, não sabiam nadar; vítimas tinham 15 anos

Um terceiro jovem que também estava com os dois amigos conseguiu se salvar após ter sido resgatado por banhistas.

Jovens que morreram afogados na Ribeira — Foto: Reprodução/TV Bahia

Os dois jovens que foram encontrados mortos na noite de sexta-feira (22), após sofrerem afogamento na praia da Ribeira, em Salvador, não sabiam nadar. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros, que realizou buscas às vítimas juntamente com populares.

Os rapazes foram identificados como Cauã Santana de Carvalho e Caíque Xavier Bispos, ambos com 15 anos de idade. Eles eram amigos de infância, moravam no bairro de Pernambués e teriam dito aos pais que iriam até a Ribeira visitar um amigo e tomar banho de piscina na casa dele.

“Ele não ia tomar banho de mar, ia tomar banho de piscina. Foi o conversado comigo e com a mãe dele que ia tomar banho de piscina na casa do amigo. Aí, em casa, a gente recebeu a notícia do que tinha acontecido”, disse Reginaldo de Jesus, pai de Cauã, que era filho único.

Conforme relato de pessoas que trabalham em barracas à beira mar, por volta das 17h, os dois adolescentes jogavam futebol na areia, na companhia de um amigo, e depois da partida os três entraram na água para tomar banho, quando se afogaram. Somente um deles foi salvo por banhistas.

Testemunhas disseram, ainda, que o mar estava aparentemente tranquilo, e que o trio não estava em uma área funda, mas caiu em um buraco, conhecido por quem costuma frequentar a região. Além disso, conforme o major Luciano Alves, comandante Grupamento Marítimo dos Bombeiros , nenhum dos três nadava.

Os trabalhos de busca e resgate duraram cerca de três horas e se estendeu até à noite, o que complicou o trabalho das equipes, pela falta de visibilidade. Além disso de acordo com o militar “a geografia do local atrapalhou, porque tem muita lama, é perto área de mangue, e tem muitas algas”.

Na manhã deste sábado (23), os corpos dos dois jovens segue no Departamento de Polícia Técnica, para procedimentos burocráticos, e até o momento não há detalhes sobre os sepultamentos.

Fonte: G1

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