Tragédia da Cavalo Marinho I completa 6 anos e processos seguem parados na Justiça

Naufrágio que causou 19 mortes e 59 feridos ainda aguarda resoluções legais

Há exatos seis anos, em 24 agosto de 2017, o naufrágio da embarcação Cavalo Marinho I chocou a Bahia ao ceifar a vida de 19 pessoas e deixar 59 feridos. A tragédia, considerada uma das maiores da história marítima na Baía de Todos-os-Santos, ainda busca justiça, uma vez que os processos cíveis e criminais relacionados ao incidente permanecem paralisados.

Na esfera cível, a Defensoria Pública da Bahia está acompanhando 36 processos relacionados ao caso, dos quais 35 estão sob a comarca de Itaparica e um sob a comarca de Salvador. Todos esses processos visam indenizações. A empresa CL Transportes Marítimos solicitou que o caso fosse julgado pela União, mas essa mudança ainda aguarda uma decisão definitiva do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA).

No âmbito criminal, dois indivíduos foram condenados por negligência pelo Tribunal Marítimo em 2020: Lívio Garcia Galvão Júnior, proprietário da empresa responsável pela operação da embarcação, e Henrique José Caribé Ribeiro, engenheiro responsável técnico pela embarcação. No entanto, o processo criminal permanece em espera pela decisão da Justiça, após a apresentação das alegações finais pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Enquanto as famílias das vítimas e os sobreviventes aguardam por resoluções legais e indenizações, a dor da tragédia da Cavalo Marinho I continua presente. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) ainda não emitiu um posicionamento sobre o caso, e a empresa CL Transportes Marítimos e seus advogados também permanecem em silêncio.

O acidente, que ocorreu quando a embarcação partia de Mar Grande em direção a Salvador, trouxe à tona negligências, incluindo a colocação inadequada de lastros, que contribuiu para o naufrágio. A memória das vítimas permanece viva, enquanto a espera por justiça se estende, evidenciando a necessidade de uma resolução para essa tragédia marítima.

Nota: Os nomes das vítimas não foram incluídos na notícia devido ao respeito à privacidade e sensibilidade das famílias.

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