Pastor Gilberto da Silva Carvalho também declarou que nunca soube de casos de abuso infantil ou de membros homossexuais em 36 anos de vínculo com a Igreja Universal.
A terceira testemunha de defesa do pastor Fernando Aparecido da Silva no julgamento popular do caso Lucas Terra, o pastor Gilberto da Silva Carvalho, afirmou nesta quarta-feira (26) que a Igreja Universal não denuncia à Justiça os pastores acusados de pedofilia, desde que eles demonstrem arrependimento pelo crime. Gilberto também declarou que, em seus 36 anos de vínculo com a Igreja Universal, nunca soube de casos de abuso infantil ou de membros homossexuais.
Questionado pela acusação se denunciaria outro pastor à polícia pelo crime de pedofilia, Gilberto respondeu “não”. Ele ainda disse que, na noite do crime, os suspeitos Fernando Aparecido e Joel Miranda estavam na igreja da Pituba até as 21h40 e que era impossível, dado o movimento após o culto, que eles tivessem tido alguma relação sexual. “Não tem como, porque imagine, estavam lá vários pastores com as esposas. Não tinha como”, afirmou.
O caso Lucas Terra ocorreu em 2001, em Salvador (BA), e ganhou repercussão nacional. Lucas Terra, que era homossexual, foi assassinado e teve seu corpo queimado dentro da própria igreja. Além de Fernando Aparecido e Joel Miranda, outras quatro pessoas foram acusadas de participação no crime.