Santa Dulce dos Pobres tem nome inscrito no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria

Legado e exemplo de amor ao próximo de Santa Dulce dos Pobres são enaltecidos com inscrição no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que reconhece Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, conhecida como Santa Dulce dos Pobres, como uma heroína da pátria. A freira baiana, canonizada pela Igreja Católica em 2019, dedicou sua vida aos mais necessitados por meio de obras sociais e gestos de solidariedade. Agora, seu nome estará registrado no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, guardado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília.


A sanção do presidente Lula da Silva tornou oficial o reconhecimento da dedicação e solidariedade de Santa Dulce dos Pobres, também conhecida como Irmã Dulce, em prol da população carente. A lei inscreve seu nome no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, uma publicação guardada no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília.

A iniciativa destaca os inúmeros atos de caridade realizados por Irmã Dulce, que dedicou sua vida a ajudar os menos favorecidos por meio de obras sociais, acolhimento e gestos de empatia. Sua atuação vai além do âmbito religioso, sendo reconhecida como um símbolo universal de amor, dedicação ao próximo e luta pela justiça social.

A justificativa legislativa ressalta o exemplo inspirador de Santa Dulce para os católicos e para todas as pessoas, independentemente de sua religião. Sua história e trajetória de vida são um testemunho de que é possível fazer muito com pouco.

Irmã Dulce faleceu aos 77 anos e foi canonizada pelo Papa Francisco em 2019, recebendo o título de Santa Dulce dos Pobres. Nascida em Salvador, em 26 de maio de 1914, ela iniciou seu trabalho de assistência social aos 13 anos, transformando a casa de sua família em um centro de atendimento à população carente. Mais tarde, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe.

Durante sua vida religiosa, Irmã Dulce fundou o Colégio Santo Antônio, voltado para operários e seus filhos, e transformou um galinheiro próximo ao Convento Santo Antônio em um espaço de acolhimento para doentes. Esse local deu origem ao Hospital Santo Antônio, que hoje é o maior hospital da Bahia.

A dedicação de Irmã Dulce às causas sociais foi reconhecida internacionalmente. Em 1988, ela foi indicada pelo então Presidente da República José Sarney para o Prêmio Nobel da Paz, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia. Em 1980, durante sua visita ao Brasil, o Papa João Paulo II pessoalmente pediu que ela continuasse seu trabalho com os pobres.

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