Pedido de afastamento de Alexandre de Moraes de processo envolvendo Bolsonaro é negado por unanimidade pelo TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou por unanimidade o pedido feito pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que o ministro Alexandre de Moraes fosse afastado de um processo envolvendo o ex-mandatário. O recurso foi julgado em plenário virtual, em sessão extraordinária encerrada às 23h59 do dia 10 de abril.

O pedido de afastamento de Moraes era baseado em um gesto feito pelo ministro durante o julgamento de um processo envolvendo as lives de Bolsonaro, em 27 de setembro do ano passado, durante a campanha presidencial em que ele tentava a reeleição. A defesa de Bolsonaro interpretou o gesto de degola feito por Moraes com o dedo como uma manifestação de “animosidade” contra Bolsonaro e de “interesse pessoal” no processo, motivo pelo qual pediram a suspeição do ministro, que é presidente do TSE.

No entanto, diversos veículos de imprensa noticiaram na época que o gesto de Moraes não tinha relação com o julgamento, mas sim com um assessor que havia demorado em cumprir uma tarefa pedida pelo ministro. O ministro Ricardo Lewandowski já havia negado o pedido de suspeição anteriormente, afirmando que o objetivo da ação era apenas criar um fato político para tumultuar o processo eleitoral.

O ministro Nunes Marques, a quem o caso foi encaminhado em seguida, também votou pela rejeição do pedido, usando das mesmas palavras de Lewandowski. Moraes, por ser alvo do pedido, ficou impedido de votar. Com a decisão unânime do plenário do TSE, o processo segue com a participação de Moraes como presidente do tribunal. As tags relacionadas à notícia podem incluir: TSE, Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro, suspeição, processo eleitoral.

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