Pastor é preso suspeito de abuso sexual contra adolescentes de igreja em Guarulhos

Líder religioso é acusado de chantagem e relações sexuais com vítimas em seu apartamento

A Polícia Civil de Guarulhos, na Grande São Paulo, prendeu o pastor evangélico Joilson da Silva de Freitas Santos, de 39 anos, sob suspeita de abusar sexualmente de crianças e adolescentes da Igreja Batista da Lagoinha. A prisão ocorreu na noite de quarta-feira (7). Segundo as investigações do 5º DP de Guarulhos, o pastor aproveitava uma célula de estudos sobre sexualidade, composta por crianças e adolescentes, para coagir as vítimas a pesquisarem conteúdo pornográfico na internet. Em seguida, ele fazia chantagem e mantinha relações sexuais com elas em seu apartamento.

A denúncia inicial foi feita por um adolescente de 16 anos no dia 1º de junho, quando relatou a violência na portaria do prédio do pastor. A polícia ainda está investigando se a situação configura tentativa de estupro ou estupro consumado. Durante as investigações, foram descobertas outras duas vítimas, uma de 17 e outra de 13 anos, o que levou à prisão de Joilson.

O pastor Joilson Freitas Santos foi preso em sua residência, em Guarulhos, como suspeito de estupro. / Polícia Civil

O delegado Fulvio Mecca, responsável pelo caso, solicitou a prisão temporária do pastor por 30 dias, podendo ser ampliada para 60 dias, considerando a gravidade do crime. Durante a busca e apreensão realizada na residência do suspeito, a polícia confiscou dispositivos eletrônicos, como computadores, celulares e um tablet, além de um colchão, supostamente utilizado para a prática dos estupros.

Apesar de ser casado, o pastor não possui histórico criminal. A polícia está investigando se a esposa tinha conhecimento ou era conivente com os crimes, já que os abusos teriam ocorrido no apartamento da família. A Secretaria de Segurança Pública informou que o inquérito policial está em andamento para esclarecer os crimes, resguardando a privacidade e segurança das vítimas.

Um advogado da Igreja Lagoinha afirmou à TV Globo que o suspeito não era um pastor da instituição.

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