Irmão de Tony Sales foi um dos traficantes mortos no Subúrbio

Morto em confronto com as polícias Militar e Civil no bairro do Rio Sena, na manhã desta quinta-feira (18/05), Antônio Carlos de Oliveira Santos, conhecido como Coquito ou Coquinho, é irmão do cantor Tony Salles, da banda Parangolé.

Nas redes sociais, o artista agiu normalmente durante o dia, como se nada fora do comum tivesse ocorrido. Pela tarde, portanto horas depois da investida que resultou na morte de Coquito, Salles postou um vídeo no Story sorrindo. Na ocasião, ele estava em um estúdio de gravação e “focado” no trabalho.

O traficante Coquito foi um dos alvos da Operação Licuri e era apontado como responsável pela gestão das armas para os ataques contra grupos rivais.

A mesma ação resultou ainda na morte de Eric Jeferson Santos Souza, o Mad Max, liderança do tráfico de drogas em Rio Sena e na Liberdade.

No total, oito investigados foram alcançados, sendo dois deles resistentes e seis presos. Foram cumpridos também 30 mandados de busca e apreensão. Armas também foram apreendidas durante a operação e serão periciadas pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). “Durante a apuração, descobrimos que o grupo estaria comprando armamentos na fronteira do Brasil com o Paraguai. Os alvos alcançados são de altíssima periculosidade e ajudarão o DHPP a desencadear novas investigações sobre o grupo”, explicou a diretora do DHPP, delegada Andréa Ribeiro.

Um dos presos também é investigado pela prática de crimes contra o patrimônio. Ele, que foi preso em Rio Sena, é apontado como integrante de um grupo criminoso que atua furtando celulares em grandes festas, inclusive no Carnaval do Rio de Janeiro. Além de Rio Sena, a Operação Licuri ocorreu nos bairros Curuzu, Alto da Terezinha, Praia Grande, Sete de Abril, Sussuarana, Uruguai, Ilha Amarela, Plataforma, Itapuã, no município de Simões Filho e na cidade de São Paulo.

Participaram da operação policiais do DHPP, do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e da Coordenação de Operações Especiais (COE), além de guarnições da Rondesp, Choque, Bope, Gêmeos e Cipe Polo, da Polícia Militar.

Fonte: Informe Baiano

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