Catador de lixo é morto por policiais militares na Baixada Santista: Família contesta versão oficial

José Marcos Nunes da Silva, 45 anos, foi alvejado a tiros no barraco onde morava; familiares e vizinhos contestam versão policial

Morte na favela de Sambaiatuba

No último sábado (3), José Marcos Nunes da Silva, conhecido como Véinho, catador de lixo de 45 anos, foi morto a tiros por policiais militares em São Vicente, na favela de Sambaiatuba, na Baixada Santista. Vizinhos afirmam ter escutado seus gritos de socorro momentos antes dos disparos.

Controvérsias na versão oficial

A versão oficial da Secretaria da Segurança Pública (SSP) alega que os policiais deram ordem de parada a um suspeito, que teria fugido e disparado contra os policiais. No entanto, a família e vizinhos contestam essa narrativa, afirmando que provas foram forjadas. Silva teria sido abordado perto de casa e levado até seu barraco, onde teria gritado por misericórdia antes de ser baleado.

Reação da comunidade e relatos de intimidação

A comunidade de catadores de lixo, onde Silva trabalhava desde a infância, está chocada com o ocorrido, alegando que qualquer um deles poderia ter sido vítima. Moradores relatam que a polícia tem intimidado a favela de Sambaiatuba, com a presença de PMs e ameaças de retornar nas noites seguintes.

Histórico de Silva e similaridades com casos anteriores

Silva tinha uma passagem por furto de pedaços de ferro em 2010. A morte dele apresenta semelhanças com denúncias anteriores na Baixada Santista, envolvendo abordagens em casas, mortes sem testemunhas oculares e intimidação policial.

Posicionamento da SSP e andamento da investigação

A SSP afirmou que o caso está registrado como resistência, posse/porte ilegal de arma de fogo, drogas sem autorização e morte decorrente de intervenção policial. A investigação está em curso, com exames periciais solicitados ao IC e IML.

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