Duas brasileiras são presas na Alemanha por engano, Polícia Federal comprova inocência
Câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Guarulhos registraram o momento em que dois funcionários trocaram as etiquetas das malas de um casal de brasileiras por bagagens contendo cocaína. As imagens evidenciaram que as mulheres, identificadas como Kátyna Baía, personal trainer, e Jeanne Paollini, médica veterinária, foram presas na Alemanha por suspeita de tráfico internacional de drogas de forma injusta.
As etiquetas foram colocadas nas malas com drogas atrás de uma pilastra, em um ponto cego das câmeras de segurança do aeroporto. No entanto, após investigação da Polícia Federal no Brasil, foi comprovado que as brasileiras eram inocentes e que outras pessoas foram responsáveis pela troca das etiquetas.
“A Polícia Federal conseguiu comprovar que aquelas passageiras são inocentes, indicando quem seriam realmente os culpados pelo crime ocorrido”, destacou Bruno Gama, delegado da Polícia Federal em Goiás. O conteúdo probatório da investigação está sendo transmitido às autoridades na Alemanha.
As brasileiras, que são casadas há 12 anos e moram em Goiânia, costumam viajar e colecionar experiências pelo mundo. No entanto, há um mês, foram detidas e enviadas para um presídio feminino em Frankfurt, na Alemanha, onde enfrentam a angústia de estar em um ambiente desconhecido e a sensação de que o pesadelo ainda não acabou.
O caso destaca a importância de investigações minuciosas e a necessidade de cuidado nas operações de segurança em aeroportos. Erros podem ocorrer, e é fundamental garantir que a justiça seja feita e que inocentes não sejam prejudicados em situações como essa. A situação das brasileiras reforça a importância de uma abordagem cuidadosa e justa na aplicação da lei em casos de tráfico de drogas e destaca a necessidade de revisão dos procedimentos de segurança em aeroportos para evitar incidentes semelhantes no futuro.