Morto em atentado na Estação Pirajá tinha acabado de sair do presídio

Homem respondia por violência doméstica

O homem que foi assassinado na Estação Pirajá na tarde desta sexta-feira (1º) tinha acabado de deixar o sistema prisional. De acordo com informações iniciais, os criminosos tinham como alvo o ex-detento, identificado como Diego Santos de Souza, de 35 anos. A informação foi confirmada pela Polícia Militar.

“Ele estava com o alvará de soltura da 3ª Vara de Familia, que trata de quem responde por violência doméstica, e foi liberado hoje”, disse o tenente Arnaldo Barbosa.

Segundo testemunhas relataram aos policiais, dois homens entraram na Estação Pirajá a pé e foram em direção a Diego, que saiu correndo ao avistar a dupla. Durante a fuga, os criminosos começaram a atirar e, além de matar o ex-detento, feriram outras sete pessoas que passavam pelo local. Segundo o perito médico da Polícia Civil Marcos Mousinho, “foram efetuados oito disparos, e a arma não era de grosso calibre”.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, entre os feridos, três homens e três mulheres foram socorridos por populares para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Pirajá/Santo Inácio. Todos estão internados na unidade de emergência e o estado de saúde é considerado estável. Há ainda uma outra vítima que foi levada para a UPA de São Caetano e liberada em seguida. Um dos atingidos trabalha como segurança pela CCR Metrô.

O caso chocou quem estava no local. “Foi do nada, achei que fosse bomba, só ouvi os gritos ‘é tiro, é tiro, corre’, mas eu vou correr pra onde? Não sei quantos homens foram, mas sei que foram atrás de um homem, mataram ele, mas acabaram atingindo outros sete, até um segurança ficou ferido. A gente pensa que tá seguro, rodeado de segurança, mas a gente não ta seguro nem em casa mais”, disse uma testemunha que preferiu não se identificar. 

O corpo de Diego será levado para o Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, onde passará por perícia. O  local do crime também será periciado. Até o momento, ninguém foi preso.

O crime aconteceu no segundo maior terminal de Salvador, por onde, segundo a CCR, passam diariamente cerca de 110 mil pessoas.

Fonte: Correio 24 Horas

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