Morre em São Bernardo o jornalista maragogipano, Carlos Laranjeira

Ele trabalhou 26 anos na Divisão de Imprensa e Relações Públicas da Prefeitura de SBC

Faleceu na tarde de hoje (29), de falência múltipla de órgãos, o jornalista Carlos Messias Laranjeira, que trabalhou por 26 anos como chefe de Divisão de Imprensa da Prefeitura de São Bernardo. Ele estava internado no Hospital de Urgência em São Bernardo. O jornalista deverá ser cremado amanhã em São Bernardo.

Laranjeira lutava contra uma doença que se alastrou nos últimos dois meses para diversos órgãos. O jornalista deixa quatro filhos.

Histórico: Carlos Laranjeira nasceu em 1946, em Maragogipe (BA). Iniciou a carreira como repórter no Jornal da Bahia, em Salvador (BA). Na capital baiana, foi também repórter da rádio Cruzeiro.

Nos anos 70, veio para São Paulo (SP), onde trabalhou em vários jornais. Foi repórter e colunista de Política do Diário do Grande ABC, editor de Internacional do Correio Metropolitano, também no ABC Paulista, repórter dos jornais Popular da Tarde e Notícias Populares, na capital.

Trabalhou 26 anos na Divisão de Imprensa e Relações Públicas da Prefeitura de São Bernardo do Campo (SP), que chegou a chefiar e onde deu nova estrutura ao jornal oficial Notícias do Município. Nessa reestruturação, em 1993, criou a chamada em primeira página em linguagem jornalística de leis municipais e portarias do prefeito para torná-las compreensíveis ao leitor comum, mas a Câmara Municipal proibiu a inovação. Com recursos próprios, fez então uma campanha junto às imprensas oficiais (de municípios, estados e União) autoridades, sindicatos de jornalistas, associações de imprensa e faculdades de comunicação para criar as chamadas de primeira página nos jornais oficiais. Além de facilitar a compreensão, o objetivo era abrir mais um mercado de trabalho para jornalistas. Os diários oficiais dos estados foram os primeiros a aderir à novidade.

Ao se aposentar, criou o jornal Polítika do ABC, que circulou por 15 anos e meio, e o Jornal do Livro.

Foi autor de 12 livros, três deles em segunda edição, todos lançados pela Chamas Editora da Imagem e Letras, de sua propriedade. Ele também criou o primeiro sebo de São Bernardo do Campo, que continua ativo. Editou dezenas de livros e jornais para sindicatos, associações, partidos políticos e candidatos a cargos públicos.

Fonte: Portal ABCdoABC

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