Banda larga popular sai do papel com 300 MB de limite de download

A banda larga popular, uma necessidade dos tempos modernos, está em vias de se tornar realidade. Ontem, o governo federal assinou o acordo com as operadoras de telefonia para que o serviço comece a funcionar já nos próximos meses. Ainda assim, é notável que as metas do Plano Nacional de Banda Larga (PNBLnão serão cumpridas.

O consumidor brasileiro vai pagar R$ 35 mensais pela conexão de 1 Mbps. Em alguns estados, a redução de ICMS permite que o preço caia para R$ 29,80. As operadoras se comprometeram a garantir 50% da velocidade no horário comum e 30% no horário de pico. A partir do segundo ano do PNBL, tais percentuais devem subir para 50% e 70% respectivamente, de acordo com informações do Estadão.

O custo mensal da banda larga popular é válido tanto para conexões fixas (ADSL e cabo) como conexões móveis, que dependem da tecnologia 3G (ou superior).

As operadoras conseguiram emplacar franquias mensais para os clientes da banda larga popular. Será de 300 MB de download para a banda larga fixa e 150 MB de download para a banda larga móvel. Qualquer um sabe que esses limites serão facilmente atingidos. O que acontece se o cliente ultrapassá-los? Mistério por enquanto — o Ministério das Comunicações nos informou que cada operadora definirá isso de maneira particular.

No estado de São Paulo, a Telefônica se comprometeu a oferecer o serviço em mais de 200 municípios até o fim do ano. Também aderem ao PNBLCTBCOi e Sercomtel. A banda larga popular deve entrar em funcionamento em 90 dias, de acordo com projeção do governo.

Ministro Paulo Bernardo dá explicações sobre a banda larga popular (imagem: Herivelto Batista/divulgação)

O acordo do PNBL proíbe que as operadoras ofereçam serviços atrelados à conexão. Nada de obrigar o consumidor a contratar telefonia fixa, por exemplo.

Caso as operadoras brasileiras não deem conta do recado e ofereçam a banda larga  em todas as cidades previstas pelo plano, a Eletrobrás poderá se associar à Telebrás para ofertar conexões no atacado. A partir daí, provedores menores teriam a chance de participar desse processo. E, se não der certo, a presidente Dilma não descarta chamar empresas estrangeiras para tocar o PNBL.

Por Thássius Veloso – Tecnoblog

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