Acusado de jogar a namorada de carro em movimento tem prisão domiciliar negada

Preso pela acusação de jogar a namorada de um carro em movimento, Lucas de Oliveira Bezerra teve o pedido de conversão da prisão preventiva para domiciliar negado. A decisão foi do Juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar, Alesson Braz.

No recurso, a defesa alegou que Lucas faz uso de cateterismo vesical intermitente para alívio da uretra, o canal que conduz a urina do interior da bexiga para fora do corpo. O procedimento, segundo o advogado, é feito quatro vezes ao dia e é necessário um local higienizado. O promotor que atua no processo apresentou parecer pelo indeferimento do pedido.

Ao analisar a questão, o juiz Alesson Braz disse que a prisão domiciliar deve ser concedida somente nas hipóteses estabelecidas por lei. Entre elas, se o agente for maior de 80 anos, estiver extremamente debilitado por motivo de doença grave, ser imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 anos, ou com deficiência, entre outras.

Segundo o entendimento do magistrado, Lucas de Oliveira não se enquadra em nenhuma dessas possibilidades. Em relação ao uso do cateterismo vesical, o juiz disse que é resultado das sequelas de acidente.

O jovem teve a prisão preventiva decretada em 30 de dezembro do ano passado pela acusação de jogar a namorada de um carro em movimento. O fato ocorreu quatro dias antes na Avenida Antônio da Rocha Viana e foi gravado por câmeras de monitoramento. As imagens mostram que Lucas parou o carro, foi ao local, pegou o telefone da vítima para olhar mensagens e, na sequência, foi embora.

Até o início do próximo mês será realizada a audiência de instrução e julgamento do processo.

Fonte: Acrenews

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